O Amor próprio e a autoestima  

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Para entender o que é a autoestima temos que compreender que a nossa mente trabalha como um espelho. Nela reflete-se tudo aquilo que os nossos sentidos captam de uma forma particular. Funciona como se tudo aquilo que se percebe – através deles – fossem as peças de um quebra-cabeças, que têm que se encaixar de alguma maneira.

Neste espelho também há uma imagem das pessoas que nos cercam e, por extensão, de nós mesmos. Essa imagem não é nada mais que a nossa autoestima.

Por essa razão, devemos compreender a autoestima como a dança que os nossos sentidos realizam na hora de construir o maior quebra-cabeças, o amor por si mesmo, por o que cada um representa e desenha com cada pequeno movimento realizado por nós.

Porque é que a autoestima é importante?

A auto-estima está presente em tudo o que fazemos.

Se tivermos uma autoestima baixa, vamos preferir metas que estejam claramente abaixo da nossa capacidade de desempenho. Por outro lado, isso acabará com as possibilidades de sairmos da nossa zona de conforto e, consequentemente, com o nosso potencial.

A auto-estima baixa também afetará as relações que mantemos com os outros. Além disso, ela fazer-nos-à desenvolver pensamentos negativos.

Tu amas-te?

Hoje já falaste para a pessoa mais importante da tua vida? Tu mesmo!

No nosso quotidiano preocupamo-nos com tudo e com todos, damos atenção aos filhos, ao marido, pai, etc… A nossa atenção é sempre regada por olhares afetuosos, abraços carinhosos e atenção dirigida aos outros, mas e para ti? Já dedicaste um tempo para te abraçares, para te dizeres que te amas?

Pois é, dedicamos e procuramos sempre o amor no outro, mas raramente buscamos esse amor dentro de nós mesmos e além disso não tomamos conhecimento da importância de nos amar, até ao momento em que nos deparamos com a nossa autoestima tão baixa que mal conseguimos identificá-la.

Nesse ponto, não raro, já sem amor próprio e com baixa autoconfiança ou quase nula, tornamo-nos dependentes do consumo desenfreado e ficamos na total dependência do afeto e aprovação dos outros, que passam a ditar a nossa conduta de vida.

O lado bom é que essa história não tem fim trágico, ao treinares o amor próprio estás a exercitar a tua autoestima e a fortalecer a tua autoconfiança e autovalorização.

 

Pratica o relacionamento interpessoal, adquire uma comunicação afetiva e procura o melhor nas situações mais simples. Nunca faças nada forçado ou contrariado e, aqui vale a regra de ouro: foge de notícias e pessoas negativas, “tóxicas”.

Ao te amares estarás a expandir a tua energia motivadora, entrando em sintonia com a mais nobre das energias, que é a energia do amor, beneficiando não só a ti próprio, mas a todos aqueles que convivem contigo.

Ao acordar transborda-te em amor e afirma: “Eu amo-me, não consigo viver sem mim!”

Dra Filipa Araújo

(Psicologia Clínica e da Saúde)

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