Ansiedade e agitação mental?

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Vivemos numa época em que a educação muito raramente ensina às crianças como filtrar estímulos que causam stress, como gerir emoções e pensamentos, como reagir perante a adversidade e potenciar o desenvolvimento de pensadores livres e com emoções saudáveis.

Cuidamos do corpo, da imagem, da alimentação e do guarda-roupa e e descuramos a apólice mental. Sim, porque a nossas emoções não têm nenhum seguro. Encontramo-nos inseridos numa sociedade superficial, stressante e consumista que constantemente nos oferece e coloca à disposição produtos e serviços, mas não nos ensina a desenvolver um gestor interno, consciente, inteligente e capaz de administrar o território emocional.

Aparentemente somos livres para pensar, mas depois somos prisioneiros dos nossos pensamentos. Parece estranho e contraditório, não é? Nunca houve uma geração tão triste, acelerada e depressiva como a nossa. Estamos na era do conhecimento e do lazer sem que prestemos atenção ao processo de construção de pensamentos, provocando um desgaste cerebral sem precedentes. Crianças, jovens, adultos e idosos entulham-se de atividades, informações e sofrem ao imaginar o futuro e a lembrar o passado, produzindo pensamentos a uma velocidade nunca vista, gerando graves consequências, como desconcentração, irritação, inquietação, insatisfação, criatividade reduzida, distúrbios relacionais e uma péssima qualidade de vida.

Neste mundo tão acelerado e rápido não é fácil combater completamente esta ansiedade e agitação mental, mas podemos diminuí-la e geri-la. O futuro da nossa vida emocional depende disso. Aparentemente somos livres para pensar, mas depois somos prisioneiros dos nossos pensamentos. Parece estranho e contraditório, não é? Nunca houve uma geração tão triste, acelerada e depressiva como a nossa. Estamos na era do conhecimento e do lazer sem que prestemos atenção ao processo de construção de pensamentos, provocando um desgaste cerebral sem precedentes. Crianças, jovens, adultos e idosos entulham-se de atividades, informações e sofrem ao imaginar o futuro e a lembrar o passado, produzindo pensamentos a uma velocidade nunca vista, gerando graves consequências, como desconcentração, irritação, inquietação, insatisfação, criatividade reduzida, distúrbios relacionais e uma péssima qualidade de vida.

Neste mundo tão acelerado e rápido não é fácil combater completamente esta ansiedade e agitação mental, mas podemos diminuí-la e geri-la. O futuro da nossa vida emocional depende disso.

 

Exercitar o músculo emocional

É essencial numa sociedade tão virada para o exterior aprendermos a olhar para dentro e a exercitar o músculo mental. Esta capacidade é um dos pilares da mente criativa e das emoções saudáveis. Quando os nossos sentidos estão virados para fora e nos estimulam a conectarmo-nos com o exterior, esta dinâmica parece um desafio. No entanto, ela é possível e fundamental. Procurarmos praticar rotinas relaxantes, rituais de descanso e de contacto com o nosso eu interno. Cada pessoa saberá o que mais lhe serve. Desde momentos offline, proximidade com a natureza, leitura, exercício físico, meditação, música e uma lista de atividades potenciadoras da calma mental.

 

Viver mais presente

Temos uma necessidade vital de filtrar estímulos stressantes, proteger a nossa emoção, gerir pensamentos e ganhar a habilidade de nos colocarmos no lugar do outro. Viver mais presente, ajuda-nos a libertar o imaginário, a inovação e a criatividade. É preciso desvincularmo-nos da nossa herança genética e ir muito para além disso, criando empatia, transformando o caos mental em oportunidade de crescimento, permitindo-nos enraizar no agora, deixando de estar aterrorizados na própria mente.

 

Questionar e duvidar dos pensamentos

A grande maioria dos pensamentos não nos servem, nem nos fazem mais sentido. Quando pensamos e acreditamos em algo, essa verdade vai guiar as nossas emoções e o nosso comportamento, estando muitas vezes desalinhada daquilo que racionalmente desejamos, causando frustração e infelicidade. É por isso importante duvidarmos daquilo que pensamos e não nos levarmos muito a sério. Falsas verdades podem acompanhar-nos para sempre se não as questionarmos  e as testarmos. Há pessoas que facilmente compreendem e aceitam os outros, mas autoflagelam-se e punem-se de uma forma duríssima e assustadora. É fundamental sermos generosos connosco mesmos, pois as nossas características tornam-nos seres humanos singulares. Considerar que se é tímido, inferior, imperfeito, conformista, dependente, ansioso, com medo de falar em público ou com fobia social como verdade inquestionável é uma tragédia. O pensamento é apenas virtual, é possível contrariá-lo e transformar por completo a nossa vida e a nossa perceção da realidade.

 

Selecionar a informação

A quantidade de informação que armazenamos não é por si só sinónimo de inteligência, genialidade ou súper memória. Devemos selecionar e gerir a quantidade e a qualidade da informação que acumulamos. Precisamos pensar pela própria cabeça e não passar de meros repetidores de pensamento. Abrindo espaço para a clareza mental, é possível desenvolver e produzir inovação, respostas brilhantes e encontrar novas soluções.

 

Potenciar a qualidade de vida

Ser empreendedor da própria vida é vital para vivermos saudáveis e em equilibro físico e psíquico. Precisamos empreender e inventar novas formas de estar e dar novos significados àquilo que nos aprisiona, nos prende e nos rouba a capacidade de criar e pensar diferente. Ficamos muitas vezes felizes por ajudar os outros e gerimos mal essa entrega. O preço a pagar é elevado e o desgaste é imenso. Para podermos qualitativamente contribuir para a humanidade é essencial cuidarmos de nós em primeiro lugar. Sermos egoístas e olharmos para o interior, ouvirmo-nos, satisfazermos as nossas necessidades muitas vezes esquecidas sem esperarmos ficar doentes para que depois os outros nos cuidem. Este egoísmo é altruísta e saudável. Ao entregarmo-nos aos outros depois de nos gerirmos, possibilitamos uma doação benéfica e produzimos melhores resultados. Vamos por isso construir vidas com qualidade, sendo fiéis e leais aos nossos fins de semana, às nossas férias, ao nosso relaxamento, sem trair o tempo precioso que podemos gastar connosco, nutrindo-nos e potenciando o prazer de viver. Além disso, ensinamos as nossas crianças com o exemplo, transferindo-lhes o poder de conduzir as suas vidas.

 

Quem for infiel consigo mesmo terá uma dívida impagável com a sua qualidade de vida e bem-estar psicológico. Vamos ser honestos e rastrear o tamanho da nossa dívida. É preciso ter coragem e disciplina para usarmos estas técnicas a cada dia, reconhecendo que somos mortais, vulneráveis e que temos fraquezas. Admitindo também o nosso talento, os nossos desejos e vontades, permitindo-nos educar e realinhar a nossa história. Ninguém o pode fazer por nós. Vamos lá viver e procurar o sucesso e a felicidade nesta fascinante viagem – que é a vida!

Liliana Espinhal Dias

PNL Dream Coach

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